O menino prodígio da Califórnia
“Seu maior desafio como empresário não é ocultar sua ideia dos outros ou manter sua ideia em segredo. Na verdade, é convencer as pessoas de que você não é louco e que pode fazê-lo.” – Sean Parker
Com 7 anos de idade, Sean Parker já aprendia os primeiros conceitos de programação. Aos 16, foi detido por invasão de computadores.
Não é à toa que o jovem, agora com seus recém cumpridos 40 anos, se tornou um dos bilionários mais exitosos dos últimos anos, com sua fortuna avaliada em 2,7 bilhões de dólares.
Apenas um ano após sua graduação, ele fundou a famosa Napster.
Serviço de compartilhamento de músicas que conhecida por ter alegrado os (dezenas de milhões de) jovens e adultos de todo o mundo, além de ter despertado a ira das gravadoras norte-americanas.
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Ele foi definido por muitas coisas nos últimos 20 anos: gênio, empreendedor e muitas vezes, festeiro.
Aos 24 anos, quando entrava em seu novo – e rápido – projeto, Plaxo, se aprofundou ainda mais na temática das redes sociais. Assim, no mesmo período, Parker conheceu Mark Zuckerberg dentro do cenário hype do Vale do Silício.
Não coincidentemente que, cinco anos depois de ter fundado a Napster, ele se forjava como o primeiro presidente do Facebook – e teve seu nome ainda mais popularizado após ser interpretado por Justin Timberlake no filme A Rede Social.
A parceria com o fundador da rede social mais bem-sucedida dos últimos tempos foi uma excelente via de mão dupla: enquanto Parker cunhava seu nome em uma empresa e cargo de alto nível, ajudou a Zuckerberg a navegar no complexo cenário de capital de risco do Silício.
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Escalada milionária
Depois de afinal, uma rápida passagem pelo Facebook, Parker, ainda que com uma imagem de bon vivant pela sociedade mundial, já tinha trilhado um excelente caminho para uma pessoa tão jovem.
Em 2010, por exemplo, anuncia seu investimento na plataforma de música Spotify, desembolsando US$ 15 milhões de dólares. A parceria entre ele e a empresa durou 7 anos, e contribuiu para a expansão da marca em escala mundial.
Enquanto fazia parte da diretoria da plataforma de música, em 2015 criou a Parker Foundation (Fundação Parker, em português), focada em desenvolvimento científico, saúde e projetos cívicos como um todo.
Investimentos e êxito: o que o torna tão bem-sucedido?
Para abrir sua Fundação, seu próprio investimento bateu os US$ 600 milhões de dólares, e um ano depois, a mesma doou US$ 250 milhões para a criação e estabelecimento do Instituto para Câncer e Imunoterapia, também seu.
Em suas atitudes, pessoal e profissional, podemos ver com clareza que possui um perfil que é conhecido como agressivo, onde as emoções e risco são o que o motivam.
“As estratégias de transição são mais importantes do que entender qual será o estado do resultado”.
Sean Parker cunhou seu nome e carreira, um filantropo e bem-sucedido investidor e homem de negócios – tudo isso antes de completar seus 40 anos. E você, acha que possui este perfil?