Neste final de semana, e mais precisamente no dia 9 de fevereiro será realizada a 92ª cerimônia de premiação dos Oscars (ou no nome original, Academy Awards).
Os prêmios, destinados à inúmeras categorias cinematográficas causam furor muito antes de acontecer.
Além de tudo, esse ano temos a coincidência de que os prêmios dos Oscars sejam entregues em meio a temporada dos resultados financeiros das maiores empresas do mundo.
Isso faz com que a especulação em torno de quem ganhará faça esquentar o mercado – e os burburinhos.
As plataformas de streaming estão em guerra, todas batalhando sua fatia do mercado, assinantes e principalmente, desbancar a (ainda) rainha Netflix.
City of Angels
Primeiramente é importante destacar a grandiosa quantidade de dinheiro que o evento desprende de maneira geral.
Desde os direitos de transmissão, a cargo da empresa ABC, que paga à “Academia” um honesto valor de US$ 80 milhões de dólares para transmitir a festa do dia 9.
Em termos totais, o impacto econômico em Los Angeles, a cidade onde é realizada a premiação, ultrapassa os US$ 250 milhões.
Oscars e o streaming
Além do prestígio para todos os envolvidos nesta premiação – a maior do mundo desta indústria -, também podemos destacar a importância para as empresas que produzem essas obras cinematográficas.
Afinal, as grandes produtoras dos filmes ganham (e muito!) tanto com as indicações quanto com as premiações em si.
A premiação em anos anteriores funcionava mais na toada do prestígio e incrementos gigantescos nas bilheterias dos filmes.
Mas desde o advento das empresas de streaming (inaugurada pela Netflix), os Oscars também representam um momento chave para que essas empresas se solidifiquem e se validem perante o público.
Netflix: a mãe das plataformas
- 24 indicações para os Oscars 2020
- Foi a empresa que mais recebeu indicações
- Um deles, o filme Dois Papas, dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles
A pioneira dos streamings apareceu como um forte nome nas indicações para este ano.
Dentre os indicados à premiação dos Oscars, estão O Irlandês de Scorsese, Dois Papas e o documentário brasileiro Democracia em Vertigem.
A plataforma é considerada uma “growth stock”, ou seja, possui um fluxo de caixa positivo com aumento substancial e rápido, em comparação com outras do setor.
No dia 21 de janeiro apresentou seus resultados financeiros e reportou enorme crescimento e um alto número de assinantes.
No entanto, todo este crescimento vem acompanhado de bilhões negativos no caixa.
Os possíveis prêmios validariam e convenceriam aos analistas e investidores de que a empresa possui estratégia de investimentos e autoridade dentro da indústria: não apenas como distribuidora, mas também como produtora de conteúdo.
Embora tenha apresentado enormes ganhos para investidores no mercado financeiro, a empresa ainda tem entravas e concorrências peso pesado no mundo digital.
Nem o Mickey esperava por isso
- A segunda com mais indicações ao Oscar: foram 23 nesta edição
- Dos filmes lançados, sete bateram US$ 1 bilhão em bilheteria
- No dia de seu lançamento, a plataforma atingiu 2 milhões de assinantes
A quase centenária empresa norte-americana é a outra concorrente de peso aos Oscars deste ano.
Ademais do caixa bilionário que atingiu a empresa nos cinemas mundiais, os filmes indicados também estarão disponíveis na plataforma Disney+.
Dentre os participantes na cerimônia dos Oscars, como O Rei Leão, Vingadores, Star Wars e Frozen 2.
Ao contrário da Netflix, a Disney não possui sua receita apenas advinda do número de assinantes.
Como podemos ver no gráfico a seguir, as ações da Disney possuem um crescimento exponencial e consistente ao longo dos anos, advindos de sua longa existência e confiança do mercado.
A companhia, além de seus anos de existência, detém receitas de números gigantescos dos parques temáticos e da marca em si. Surpreendentemente, os parques temáticos da Disney apresentam lucros de US$ 26 bilhões por ano.
Dentro do mundo do streaming, a empresa apresenta ainda mais opções, englobando os conteúdos produzidos pela Marvel, Pixar, National Geographic e todo o conteúdo Star Wars.
E os Oscars vão para…
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As cifras que mexem as plataformas de streaming dentro e fora dos Oscars é impressionante.
Ademais, todas as empresas que participam da premiação buscam atingir inúmeros objetivos, tanto em termos de visibilidade da Sétima Arte, como também propriedade dentro do mercado financeiro.
A verdade é que nesta batalha dos Oscars, você pode escolher qualquer lado. Netflix, Comcast, Disney…Enquanto isso, você pode seguir investindo com a que você mais gosta, e tentar ficar acordado enquanto assiste à premiação.
Aqui do nosso lado, vamos torcendo pela Disney, que tem produzido conteúdos de muita qualidade e promete bons retornos de investimento.
Felizmente, aqui na Tradear.com você quem escolhe o prêmio dessa noite!