05/12/2019

Black Friday e os fenômenos do consumo

Essa tal sexta-feira

Era a década de 1950 na Filadélfia nos Estados Unidos, dia seguinte a data mais celebrada pelos americanos: Dia de Ação de Graças. A época entre essa data e o Natal sempre foi explorada por vendedores e também pelos consumidores, afeitos por presentear aos entes queridos.

Dezenas e dezenas de pessoas das cidades vizinhas foram até lá após o dia de ação de graças, lotando ruas, lojas e fazendo com que o efetivo policial trabalhasse todos os dias para conter o número anormal de pessoas aí: foi aí que se cunhou o termo que deu nome a data.

Mas foi apenas no início dos anos 2000 onde o famoso dia tomou outra proporção.

Mais precisamente em 2003, quando algumas lojas de varejo mudaram o horário de funcionamento e começaram a abrir suas portas na madrugada, produzindo filas enormes e cenas que podiam ser comparadas com a loucura de aniversário nos mercados Guanabara.

Black Friday no Brasil

A data no Brasil começou a ser mais conhecida nos primeiros anos de 2010. A princípio, os itens mais comercializados eram os aparelhos eletrônicos, como celulares e televisores, e rapidamente foi incorporado pela indústria de moda e perfumarias.

Com o passar dos anos, a mudança foi definitiva e hoje há uma grande oferta em áreas como turismo, educativa, automobilística etc.

Embora o dia de descontos remetesse às lojas físicas desde sua criação, nos últimos anos o comércio eletrônico tem ganhado espaço.

Além disso, a promoção se alargou: agora ela compreende desde a quinta-feira a noite (quando normalmente se inicia) e vai até a segunda-feira, que ficou conhecida mundialmente como Cyber Monday (segunda-feira cibernética, onde as promoções se concentram majoritariamente nas lojas eletrônicas).

Falando de números

A ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) prevê um crescimento ainda mais superior para 2019 para a venda de produtos através do e-commerce: espera-se um crescimento em 18% que alcançaria R$3,45 bilhões de reais em faturamento.

Já de acordo com pesquisas de mercado realizadas pela empresa Ebit Nielsen (inserir o link https://www.ebit.com.br/), o comércio eletrônico tem crescido exponencialmente no gosto dos brasileiros: mesmo assim, é clara a tendência da busca por descontos em lojas físicas ou a compra por lojas eletrônicas e o retiro em lojas físicas.

Crescente das promoções

Mas não é só do lado dos consumidores que temos uma boa perspectiva para a data: o comércio no geral se encontra mais bem estruturado, tanto em termos de estoque como de logística de distribuição.

Algumas empresas, como por exemplo, a Magazine Luiza, criaram enormes campanhas publicitárias para a data, incluindo-as dentro da jornada do consumidor na marca.

Não se trata só dos descontos propostos, mas sim, da confiança na marca e na logística de entrega e na qualidade do produto, como é mostrada na pesquisa de mercado feita pelo IAB Brasil:

Motivadores de Compra – Black Friday IAB Brasil

É fato que o evento da Black Friday, não só no Brasil, mas em escala global, extrapolou a “sexta-feira” em si e compreende vários dias antes – inclusive as vezes até semanas -, como a companhia aérea Latam e a empresa com vendas disparadas nessa época: Amazon.

Se quiser ler sobre o sucesso de umas das empresas que mais lucra nessa época, a Alibaba, veja em: Alibaba, hegemonia chinesa.

A empresa criou o “esquenta” Black Friday duas semanas antes da data e anunciou descontos de até 80% em produtos variados.

A oferta de produtos e propagandas é crescente todos os anos, assim como a aposta nas empresas que mais lucram nesse boom sazonal. É uma época cheia de oportunidades, para compra e investimento. Você consegue aproveitar essa onda com a Tradear.com?