27/03/2020

Como o streaming nos tira do tédio?

Leia hoje em nosso artigo como ganha a indústria do streaming e como ela veio para nos ajudar em tempos de coronavírus.

Estamos vivendo nesse pequeno espaço de tempo que é 2020 uma verdadeira situação de crise na saúde mundial.

Todos já estamos mais que por dentro da proliferação que causou e está causando o coronavírus em todos os países.

E em meio desse cenário caótico, buscamos algo que é inerente ao ser humano: nos ocupar.

De alguma maneira é aí que entra toda a criatividade do povo brasileiro (ok, de todo o mundo), buscando opções para nos ocupar, mas ainda mais importante, nos distrair.

Salve-se quem puder

E não estamos falando da novela.

Durante esse ano pudemos acompanhar que alguns braços da economia mundial estão sofrendo com a recessão econômica: indústrias como a hoteleira e aeronáutica seguem apanhando do mercado.

Sem muita locomoção e como na maioria dos países as pessoas estão passando mais tempo em suas casas, um setor que já apresentava crescentes passou por um boom: a indústria do streaming.

De acordo com um artigo da Nasdaq – bolsa de valores de Nova York -, a demanda por serviços de streaming aumentou em 60% somente nos últimos meses por medidas contra o COVID-19.

Um fato curioso: dos pacotes de estímulos econômicos lançados pelo Congresso dos Estados Unidos na última semana, dos US$ 2,2 trilhões de dólares, US$ 454 bilhões foram destinados para a indústria de entretenimento.

Esperança pra todos os dias

A indústria do streaming, que engloba tudo o que tem a ver com transmissão online tem visto um aumento vertiginoso na busca por programação.

Sem Champions, Olimpíadas de Tokyo ou até o nosso (marromeno) campeonatos estaduais, o remédio foi buscar alternativas online.

Filmes, séries e entretenimento

A queridinha de todo a população, a Netflix, viu o número de assinantes crescer de forma exponencial nos últimos meses.

A gigante é a plataforma que mais possui assinantes ao redor do mundo: são mais de 167 milhões.

Apesar da companhia ter parado todas as produções com a disseminação do coronavírus, chama a atenção à busca por seus serviços e consequentemente, por suas ações.

O gráfico apresentado pela Nasdaq é assombroso e pode ser um dado curioso para o que se vem.

Na recessão do início deste século, os preços das ações da Netflix tiveram um aumento porcentual maior do que a perda do índice estadunidense S&P 500.

Gráfico com cruzamento de preços da Netflix com a S&P 500 na recessão de 08/09

Algumas empresas, entretanto, como Disney e HBO tiveram que voltar ao passado com parte de sua programação, transmitindo séries e filmes antigos para seguir cativando ao público.

Nem tudo está tão ruim, leia aqui em nosso artigo sobre as 3 indústrias que estão prosperando com o cenário COVID-19.

A Warner Co. também pode ser dada como exemplo dessas companhias que estão tendo que recuperar o tempo perdido.

Pendentes de lançamentos nos cinemas, por exemplo, elas estão buscando alternativas para sua audiência.

Inesperadamente foi o caso do filme Mulher-Maravilha, aguardado por sua estreia nos cinemas e que muito provavelmente sairá por streaming.

e-Sports

Para quem acompanha os campeonatos dos esportes eletrônicos ou e-sports, nunca se transmitiu tanto jogos em plataformas como a Twitch.tv.

Pessoas de todo o mundo acompanham desde jogos de FIFA, até Counter Strike, LoL League of Legends, PUGB, Call of Duty etc.

Pertencente à Amazon, a Twitch é de longe a plataforma que mais investe na transmissão online ao vivo.

Certamente temos muito o que avançar perante a pandemia na qual estamos vivendo.

Mas é um alívio poder dizer que tem muita coisa boa online para te tirar do tédio. Vem Tradear com a gente!